E JÁ AGORA...
Não houve nada mais ridículo que o Banderas e o Santana juntos a interpretarem uma canção do filme sobre o Che. O comentador da TVI chamou-lhe pirosada. Tinha toda a razão. Houve alguma falta de estrelas: Cruise, Kidman, Jolie, Nicholson, Ford...... Nenhuma surpresa monumental, mas nenhum oscar imerecido (excepto talvez para a canção..que coisa atroz!!). Glamour claro, mas já houve anos melhores. Discursos bons mas não excepcionais. O Chris Rock é um racista com alguma inteligência e um pendor para o histerismo, mas o que tem mais piada é ele achar que tem consciência política. A Selma Haiek tem melhores mamas que a Penelope Cruz. A Cate é a maior. O Johny Depp (nunca sei quantos pês ou énes usar..)é muito cool. O Sam L. Jackson já foi mais cool. O Puff Daddy é extremamente Uncool. A Beyonce não é tão má como a Mariah, a Whitney ou a Celine. O Gajo dos Counting Crows andou com a Courtney Cox, e sempre que o vejo lembro-me disso. É normal que o Di Carpio e a Bundchen estejam juntos. É normal para os semi-deuses se unirem. Agora o gajo dos Counting Crows..... O Kaufman, como eu previa, ganhou o oscar. Não gosto de abusar da palavra génio, mas se havia um sentado na plateia dos oscares, era este menino que escreveu alguns dos filmes mais bizarros, maravilhosos e espectaculares dos últimos tempos. Para quem não sabe: Adaptation, Being John Malkovitch e Eternal Sunshine of the spotless mind..... Coitada da Annette Bening. Das cinco era quem mais merecia. (Sem ser das 5, era a Uma, como estou farto de referir). Annette alia ao facto de perder pela terceira vez a estatueta, o "azar" de a perder pela segunda vez consecutiva para a H. Swank, uma excelente atriz mas que só tem dois bons filmes no currículo, e pelos dois ganhou um oscar. Não houve piadas fabulosas, mas houve oportunidade para riso. Este ano os filmes eram muito bons. Talvez, para mim, o momento mais hilariante tenha sido a boca do Sean Penn ao Chris Rock. Sean procurou defender Jude Law. Mais uma vez se prova que pior do que ser um idiota é ser um idiota e não ter nem noção do ridículo nem sentido de humor. Penn provou mais uma vez que assim é. Jude Law não precisa que Penn o defenda. Jude Law sofre da vantagem, em relação a todos nós, de, quando se olha ao espelho, ver o Jude Law. Não são as bocas forçadas de um apresentador ignorante que lhe vão destruir a auto-estima. Penn não percebe isso. Penn não percebe muita coisa. Não é um mau actor, não... Mas não toca nem nos calcanhares do Jim Carrey. Penn seria incapaz de fazer um papel onde a sua personagem não fosse um ser angustiado e esmigalhado pela injustiça do mundo. Penn seria incapaz de fazer uma comédia ou ter graça. Mas fez-me rir.
O Robin Williams é que devia apresentar os próximos oscares.
A Espanha ganhou o oscar de melhor filem estrangeiro. Foi a 14º vez que foi nomeada. Portugal nunca foi. Os criticos dirão que é porque o nosso é um cinema de autor, que não baixa as calcinhas por Hollywood. Eu diria que é porque o nosso é um cinema de merda que só baixa as calcinhas aos criticos.
O Morgan Freeman é um senhor.
O Clint Eastwood é um grande actor. Dizem que não e enganam-se. Se tivesse ganho o oscar não caía mal.
O Prince nunca se percebe bem o que é.
E eu tenho que ir trabalhar.
Nunes A